Ounão e Catarse.me
Apresentação
A Ounão é um núcleo de produção artística que tem como objetivo difundir o trabalho de artistas independentes das vertentes música, literatura e audiovisual de São Paulo.
Em 2010 o Coletivo Literatura Subsolo realizou o projeto “Publicações Urbanas: uma vitrine uma, voz” através do programa VAI, da Secretaria Municipal de Cultura. Durante o projeto foi criada a revista ounão que visava a pesquisa e a publicação de atividades artísticas em uma revista de livre distribuição. Diferentes vertentes das zonas leste e oeste participaram da iniciativa que também possibilitava o contato direto com os artistas que fizeram parte do conteúdo das edições, através dos eventos de lançamento de cada nova edição promovidos pelo projeto. Com isso, a Ounão agiu com a pretensão de ser uma ferramenta para dialogar em multiplicidade com pessoas, trabalhos e organizações, recriando espaços de convivência.
Em 2011 o coletivo migra para a Ounão, adotando não somente o nome, mas também a intenção que a revista propõe. Nessa nova proposta de constituição de grupo, cria-se a Agência Ounão que se divide em 4 núcleos: música, audiovisual, literatura e comunicação. O intuito da Ounão neste momento é contribuir para a criação, produção, divulgação e distribuição de diferentes conteúdos artísticos, realizados por agentes culturais que se uniram para dar o start neste núcleo de desenvolvimento.
A Ounão é um núcleo de produção artística que tem como objetivo difundir o trabalho de artistas independentes das vertentes música, literatura e audiovisual de São Paulo.
Em 2010 o Coletivo Literatura Subsolo realizou o projeto “Publicações Urbanas: uma vitrine uma, voz” através do programa VAI, da Secretaria Municipal de Cultura. Durante o projeto foi criada a revista ounão que visava a pesquisa e a publicação de atividades artísticas em uma revista de livre distribuição. Diferentes vertentes das zonas leste e oeste participaram da iniciativa que também possibilitava o contato direto com os artistas que fizeram parte do conteúdo das edições, através dos eventos de lançamento de cada nova edição promovidos pelo projeto. Com isso, a Ounão agiu com a pretensão de ser uma ferramenta para dialogar em multiplicidade com pessoas, trabalhos e organizações, recriando espaços de convivência.
Em 2011 o coletivo migra para a Ounão, adotando não somente o nome, mas também a intenção que a revista propõe. Nessa nova proposta de constituição de grupo, cria-se a Agência Ounão que se divide em 4 núcleos: música, audiovisual, literatura e comunicação. O intuito da Ounão neste momento é contribuir para a criação, produção, divulgação e distribuição de diferentes conteúdos artísticos, realizados por agentes culturais que se uniram para dar o start neste núcleo de desenvolvimento.
O Projeto
Este Coletivo tem como objetivo dar continuidade ao projeto revista ounão. A revista é uma iniciativa que visa fazer a imersão no universo artístico independente de São Paulo, bem como
de outras localidades, isso já em seu processo de expansão do campo de atuação, iniciado em 2010 através da criação da revista.
Essa revista é um instrumento de comunicação que objetiva dar voz aos agentes culturais que participam dela, além de tornar pública a arte e a cultura produzida em diferentes instancias e com realidades distintas, uma vez que este projeto quer estimular o diálogo entre artistas, comunidades e outros agentes, com o intuito de estabelecer uma “ponte” que intercâmbialize as relações entre diferentes frentes de produção para impulsionar a troca.
Essa revista é um instrumento de comunicação que objetiva dar voz aos agentes culturais que participam dela, além de tornar pública a arte e a cultura produzida em diferentes instancias e com realidades distintas, uma vez que este projeto quer estimular o diálogo entre artistas, comunidades e outros agentes, com o intuito de estabelecer uma “ponte” que intercâmbialize as relações entre diferentes frentes de produção para impulsionar a troca.
Objetivos Específicos
• Produzir a 5ª Edição a revista ounão com tiragem de 1000 exemplares;
• Realizar evento de lançamento a revista ounão na cidade de São Paulo;
• Distribuir gratuitamente a revista nos pontos parceiros do projeto.
Conheça os autores das Contrapartidas
Rui Mascarenhas
Rui Mascarenhas
Nasceu em Salvador, às margens do caldeirão da Bahia de Todos os Santos, de todas as diversidades - gosta de fotografia, é poeta e agitador cultural. Cursou Administração na Universidade Federal da Bahia, mas se formou em Letras, licenciatura, pela Universidade Nove de Julho, em São Paulo. Rui trabalhou muitos anos como produtor musical até resolver abandonar tudo em favor da poesia. Em 2007 publicou o livro “MEIOHOMEM - Eternidade, Meu Canto Que Fica!”. Em 2008 participou da I Bienal de Poesia Internacional de Brasília, tendo alguns de seus poemas publicados na antologia "Poemário", editada pela Biblioteca Nacional de Brasília – 2008; "Santo Largo Treze", coletânea de poetas de Santo Amaro - 2008, ed. Annablume, além de várias outras publicações independentes. Em 2011 publicou “Poemas de amor para machos”, pelo selo Editorial, Annablume. Ainda em 2008/09, trabalhou junto à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, onde coordenou importantes projetos culturais, a exemplo do “PraLer – Prazeres na leitura”. Nesse mesmo período, criou e desenvolveu o projeto “Pontos de Poesia”. Atualmente pesquisa e trabalha com projetos para educação e literatura. Escreve nos Blogs:
Antonio Vicente
Antonio Vicente Seraphim Pietroforte é formado em Português e Lingüística pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; fez o mestrado, doutorado e livre-docência na mesma Faculdade, onde leciona desde de 2002 no Departamento de Lingüística; atua nos cursos de graduação em Letras e no curso de pós-graduação em Semiótica e Lingüística Geral.
Na área acadêmica, é autor de:
Tópicos de semiótica – modelos teóricos e aplicações (1ª ed, Annablume, 2008);
Análise textual da história em quadrinhos – uma abordagem semiótica da obra de Luiz Gê (1ª ed, Fapesp-Annablume, 2009);
Enunciação e tensividade – a semiótica na batida do samba (1ª ed, Annablume, 2010);
O discurso da poesia concreta – uma abordagem semiótica (1ª ed, Fapesp-Annablume, 2011).
Na área literária, é autor de:
Amsterdã SM (romance, DIX, 2007);
O retrato do artista enquanto foge (poesias, DIX,2007);
Papéis convulsos (contos, DIX, 2008);
Palavra quase muro (poesias, Demônio Negro, 2008);
Concretos e delirantes (poesias, Demônio Negro, 2008);
Irmão Noite, irmã Lua (romance, Dix, 2008);
M(ai)S - antologia SadoMasoquista da Literatura Brasileira (prosa e poesia, DIX, 2008), organizada em parceria com o escritor Glauco Mattoso;
Fomes de formas (poesias, Demônio Negro, 2008), composta em parceria com os poetas Paulo Scott, Marcelo Montenegro, Delmo Montenegro, Marcelo Sahea, Thiago Ponde de Morais, Luís Venegas, Caco Pontes;
A musa chapada (poesias, Demônio Negro, 2008), composta em parceria com o poeta Ademir Assunção e o artista plástico Carlos Carah;
Os tempos da diligência (poesias, [e] editorial, 2009);
Menthalos, composta em parceria com o artista plástico Jozz (história em quadrinhos, [e] editorial, 2010);
O livro das músicas (poesias, [e] editorial, 2010);
Sara sob céu escuro (romance, [e] editorial, 2011).
Tatiana Fraga
Tatiana Fraga é poeta e jornalista, formada pela Universidade Metodista de São Paulo. Idealizadora do Espaço de Leitura PraLer, no Parque da Água Branca, foi Diretora do Projeto PraLer – Prazeres da Leitura e Diretora Cultural da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campo de Poesia e Literatura. Como jornalista, já atuou como editora, redatora e repórter de revistas de segmentos variados.
Autora dos livros de poemas livros Brasa (Editora Dulcinéia Catadora, 2009), Espelho (edição da autora, 2008) e Pitangas (edição da autora, 2002); co-autora do livro Poetas da Escola (Cenpec, 2009) e colaboradora do livro A linha que nunca termina: pensando Paulo Leminski (org. André Dick e Fabiano Calixto – Lamparina Editora, 2004). Foi professora especialista de poesia para crianças, ministra oficinas e participa de eventos de poesia e recitais.
Nasci em 1986 no RS na cidade de Novo Hamburgo. Comecei a realizar meus videos em casa quando tinha 16 anos. Trabalhei como editor e cinegrafista numa produtora de eventos sociais quando completei 19 anos, especializando-me em making of. Sempre realizando projetos pessoais, comecei a produzir documentarios de skate na minha cidade. Aos 22 anos fui para São Paulo fazer um curso de cinema digital na AIC (Academia Internacional de Cinema). Passei a escrever e dirigir curta metragens e documentarios independentes, sempre com temas artisticos nos documentarios e drama nas ficções. Trabalhei no RJ numa produtora de media metragens realizando making of, mas preferi morar em São Paulo, onde estou concluindo a faculdade de Audiovisual na UNIP e trabalho como freelance. Nunca deixei de realizar projetos pessoais, acredito que assim posso mostrar livremente a minha cara e linguagem de como contar historias.
Lucas Oliveira, - Fotojornalista
Buscando conhecimento técnico e repertório fotográfico em geral, extrai de toda experiência de campo ou intelectual aspectos lúdicos, priorizando o ser humano e seu cotidiano, sua interação e intervenção na cidade ou no ambiente. Seus “recortes” são uma resposta, ou melhor, uma soma de todas as experiências até o momento vividas, aonde o objetivo é o reconhecimento próprio e do espectador com a sua arte.
O fotografo considera-se bebendo na fonte de outros fotógrafos referencia como: Henry Cartier Bresson, Geraldo de Barros, Thomas Farkas, Robert Capa, Boris Kossoy, Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Aleksander Rodchenko, Evgen Bavcar entre outros... A “castração” que a obra desses nomes proporcionou é o combustível para Lucas. Entre as fotos que mais o tocou foi “O Maestro” – 1970 – KOSSOY, Boris.
Esta pequena mostra, faz parte de um grande “móbile” social... de criações, repúdios, amores e documentações que são fruto de um * “flaneurismo” (Charles Boudelair). atento e inerente a alterações de espírito daquela foto... assim como Bresson disse que não se faz contaminar aquele momento. Lucas Oliveira busca retratar seus devaneios sem alteração externa. Imprimindo seu amor pela vida e seu código.
“ É o fazer parte e O não fazer parte...”
Lucas Oliveira*
Lucas Oliveira*
Ana Rouche
foto"paulo fehlauer, garapa"
Tudo indica que Nós que Adoramos um Documentário seja a autobiografia da própria autora. Retrata em três partes momentos de sua infância no município de Ubatuba (1983), a vida adulta em São Paulo (2009) e prevê futuros novamente em Ubatuba (2037).
Os poemas logo apontam as possibilidades e as impossibilidades da apreensão da memória. Ana Rüsche, continuando sua trajetória, sugere representações ao feminino e a seu corpo - tanto físico, quando é submetido a uma operação; quanto astral, quando se vê enquanto uma quarta pessoa na tela do computador.
Pensado como objeto, o livro traz muitas folhas em branco. A brochura torna-se um caderno de apontamentos do próprio leitor, um diário e até um outro livro de poemas. Estes 1.500 objetos-livros fazem parte de uma ação de arte: os leitores poderão enviar o livro pelo correio à autora, agora anotados e tornados únicos por cada leitura.
Essa ação alimenta um ciclo importante - não pensar o livro impresso como suporte óbvio à literatura. Aponta para um contrabando de afetos, refazendo-se o percurso tão difícil do diálogo entre leitor-escritor-leitor. Entre litoral e metrópole, infância e futuro, o livro é um convite para que todo leitor se recorde de seus próprios anos 80 e imagine o que será de seus 2037.
HOTSITE: Acompanhe a comunidade virtual: www.autobiografia.ning.com
Sobre a Autora
Publicou os livros de poesia Rasgada (Quinze & Trinta: 2005, publicado também no México em 2008) e Sarabanda (Selo Demônio Negro: 2007) e o romance Acordados. Nós que Adoramos um Documentário foi publicado em set/2010, pela Ed. Ourivesaria da Palavra, com apoio do ProAC/2009, Secretaria de Estado da Cultura.
Possui extenso currículo de publicações (principalmente de poesia), tendo escrito em diversas antologias e revistas, nacionais e internacionais, e traduzida ao catalão, espanhol e inglês.
É doutoranda e bacharel em Letras Inglesas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). Também é mestre e bacharel em Direito pela USP.
A Editora Ourivesaria da Palavra
Desde a formação de seu nome, a Ourivesaria da Palavra resgata a tradição (por meio da evocação de uma antiga profissão: a dos ourives), quebrando paradigmas ao trabalhar, por exemplo, com a literatura contemporânea e novos formatos de livro, tanto digital, quanto e impresso. Uma editora que dialoga com o tradicional, tão estudado nas academias, e o contemporâneo, tão presente nas ruas das grandes cidades.
Criada em 2004, a Ourivesaria da Palavra já nasceu com a concepção de ser uma editora que extrapola os limites do papel, promovendo oficinas, palestras, workshops e minicursos voltados às áreas de literatura, artes e humanidades.