Escritora Ana Rouche na 5ª Edição da Revista Ounão

Ana Rouche
foto"paulo fehlauer, garapa"
Tudo indica que Nós que Adoramos um Documentário seja a autobiografia da própria autora. Retrata em três partes momentos de sua infância no município de Ubatuba (1983), a vida adulta em São Paulo (2009) e prevê futuros novamente em Ubatuba (2037).
Os poemas logo apontam as possibilidades e as impossibilidades da apreensão da memória. Ana Rüsche, continuando sua trajetória, sugere representações ao feminino e a seu corpo - tanto físico, quando é submetido a uma operação; quanto astral, quando se vê enquanto uma quarta pessoa na tela do computador.
Pensado como objeto, o livro traz muitas folhas em branco. A brochura torna-se um caderno de apontamentos do próprio leitor, um diário e até um outro livro de poemas. Estes 1.500 objetos-livros fazem parte de uma ação de arte: os leitores poderão enviar o livro pelo correio à autora, agora anotados e tornados únicos por cada leitura.

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